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Resistências comuns ao início da psicoterapia

  • Foto do escritor: Luis Fernando
    Luis Fernando
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 4 dias

Pessoa duvidosa

Apesar dos claros benefícios que a psicoterapia oferece, muitas pessoas ainda encontram resistências, internas ou externas, que as impedem de iniciar essa jornada de autodescoberta e cura emocional.


Uma das barreiras mais frequentes é o estigma social. Infelizmente, ainda existe muito preconceito em relação à saúde mental, e a ideia de que buscar ajuda profissional implica em ser "louco", "doente mental" ou "desequilibrado" pode desmotivar muitos a procurar apoio.


Algumas das resistências


O desconforto com a vulnerabilidade também é um obstáculo significativo. Mostrar-se vulnerável a alguém desconhecido pode parecer assustado. Mas vale destacar que os terapeutas são treinados para criar um ambiente seguro, acolhedor e livre de julgamentos.

Outra resistência muito comum é o medo do desconhecido. Muitas pessoas não sabem o que esperar de uma sessão terapêutica, e essa falta de conhecimento pode gerar ansiedade e hesitação. Nesse sentido, conhecer o processo da psicoterapia e o que ele envolve pode desmistificar a terapia e encorajar uma primeira experiência.

Por fim, algumas pessoas também questionam a efetividade da terapia, especialmente se já tentaram outras abordagens sem sucesso, levando a levantar dúvidas sobre os possíveis resultados.


Caminhos para superar as resistências


Superar essas resistências é crucial para que a terapia seja possível e eficaz. Nessa direção, informar-se é um passo importante. Ou seja, busque conhecimento sobre o que é a psicoterapia, seus diferentes métodos, e como eles podem beneficiar você.


Assistir a vídeos explicativos também pode esclarecer dúvidas e dissipar mitos comuns. Outra estratégia é ir aos poucos, dar pequenos passos. Em vez de se comprometer imediatamente com uma série de sessões, comece com uma única sessão, o que pode ser menos intimidador e permitiria se ter uma ideia do processo terapêutico.


Refletir sobre as origens das resistências pessoais também pode ser muito útil. Pergunte-se: “O que exatamente me impede de iniciar a terapia?” Questionar-se pode ajudar a compreender e superar seus bloqueios, sejam eles internos, como o medo da vulnerabilidade, ou externos, ligados a preconceitos sociais.

Duas pessoas conversando ao pôr do sol

Por fim, conversar abertamente sobre o desejo de começar a terapia com pessoas de confiança pode facilitar o processo de tomada de decisão, pois eles podem ajudar a dissipar as dúvidas e também oferecer suporte emocional e encorajamento para o início desse processo tão importante.




Luís Fernando Velasco Silva
Psicólogo CRP-11/22277
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